Presença de Trichoderma spp. em composto e suas características para o controle de fitopatógenos.

Conteúdo do artigo principal

Fabiane Silva Brito
Paul Richard Momsen Miller
Marciel João Stadnik

Resumo

Composto processado artesanalmente pode ser uma fonte Trichoderma spp. O presente trabalho visou isolar Trichoderma spp. de composto de uma semana, um e dois anos de maturação e do solo e verificar características úteis dos mesmos para o controle biológico de fitopatógenos. Oito isolados de Trichoderma spp. foram obtidos por plaqueamento direto e comparados a Trichoderma de formulação comercial (TC) quanto ao crescimento micelial e esporulação em BDA. Para avaliar o crescimento dos antagonistas frente a patógenos, inicialmente os 8 isolados e TC, foram confrontados com Sclerotinia sclerotiorum. Em seguida, apenas o isolado (M2) do composto de dois anos e o TC foram confrontados com S. sclerotiorum, Rhizoctonia sp. e Fusarium solani. O crescimento micelial entre isolados do composto e do solo foram semelhantes. Isolados do composto de um ano apresentaram a maior esporulação. O isolado do composto de dois anos competiu melhor que TC frente aos patógenos. A competição por espaço e nutrientes é um possível mecanismo de ação de biocontrole.

Detalhes do artigo

Como Citar
Brito, F. S., Miller, P. R. M., & Stadnik, M. J. (2010). Presença de Trichoderma spp. em composto e suas características para o controle de fitopatógenos. Revista Brasileira De Agroecologia, 5(1). Recuperado de https://revistas.aba-agroecologia.org.br/rbagroecologia/article/view/7683
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Fabiane Silva Brito, UFSC

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás. Atualmente mestranda em Agroecossistemas pela Universiade Federal de Santa Catarina.

Paul Richard Momsen Miller, UFSC

Possui doutorado pela University Of California At Davis (1991) e pós-doutorado pela University Of California At Davis (2001) . Atualmente é Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ecologia , com ênfase em Ecologia Aplicada.

Marciel João Stadnik, UFSC

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Ciências Agrárias (Fitopatologia) - Universitaet Hohenheim, Alemanha (1999). Realizou pós-doutorado junto a Embrapa Meio e desde 2002 é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: controle alternativo de doenças de plantas, utilização de macroalgas marinhas na agricultura, resistência genética, indução de resistência, oídios e antracnoses, doenças da cebola, feijoeiro, macieira e videira. É editor associado da Tropical Plant Pathology e consultor de várias revistas e sociedades científicas na área de Fitopatologia.