As Trajetórias e as Estratégias Adotadas para Defesa das Escolas do Campo do Município de Lima Duarte – Minas Gerais

Autores

  • Beatriz Souza Barral Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduada em Ciências sociais pela UFJF. - bsbarral@gmail.com;
  • Dileno Dustan Lucas de Souza Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora/ Faculdade de Educação
  • Welliton Souza Graduando em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Educação do Campo, Movimentos Sociais, Políticas Públicas

Resumo

Há uma série de leis que regem a educação do campo e existe uma unanimidade no que diz respeito à necessidade de se respeitar as especificidades dessas escolas e das comunidades. Em Lima Duarte não há movimentos sociais ligados à terra mas, iniciou-se um movimento em defesa das escolas do campo, na discussão do Plano Decenal Municipal de Educação do ano de dois mil e dezesseis. Uma dessas escolas não foi nucleada, como era a proposta inicial. Um grupo de professores do município tem construído parcerias com outras instituições e propondo novas práticas pedagógicas, com o objetivo de fortalecer a luta na defesa das escolas do campo construindo diálogos com as comunidades, profissionais e gestores da importância destas escolas e suas territorialidades. Esse texto irá fazer um breve diagnóstico dessa situação, as ações realizadas no último ano e o projeto de Soberania Alimentar que se propõe para as escolas.

Referências

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Educação do Campo