Jardinagem agroflorestal na educação formal: uma experiência no Distrito Federal

Autores

  • Fabiana Mongeli Peneireiro
  • Helena Maria Maltez
  • Paulo Henrique Nêneve

Palavras-chave:

Educação agroflorestal, Jovens, Mulheres, Agroecologia.

Resumo

Em 2009, o Mutirão Agroflorestal foi contratado pela escola Vila das Crianças, (Santa Maria – DF) para realizar atividades pedagógicas em Agroecologia com cerca de 100 educandas. Nessa escola, vivem 800 moças cursando do 7o ano do Ensino Fundamental ao 3o ano do Ensino Médio. As jovens, de baixa renda, são oriundas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. A escola possui uma área de plantio, porém degradada. Entre as práticas pedagógicas utilizadas, estão: plantio, manejo, exibição de filmes e slides, observação e prática reflexivas, desenhos, danças, poesia. Diferentes tipos de plantio são feitos para mostrar possibilidades e criar um laboratório vivo. Temas importantes em Agroecologia como biodiversidade, cobertura do solo, não uso de insumos químicos e agricultura familiar são tratados. Onde havia um deserto, hoje há mais de 100 espécies de plantas com produção de hortaliças e frutas. A transformação da área fortaleceu nas jovens a confiança em poder mudar a realidade. Há jovens interessadas em saber mais, inclusive profissionalmente. Este trabalho demonstra a importância de a Agroecologia estar presente na educação formal desde a mais tenra idade.

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Publicado

2016-06-21